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Capitalismo Consciente

Silvia L. A. Facciolongo
CEO Orhion Evolução e Crescimento Humano

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No sistema capitalista no qual vivemos, é comum que as empresas tenham foco em seus lucros e ganhos. Contudo, o que se observa mesmo que de forma velada, é a ânsia pelo lucro muitas vezes sobrepondo-se ao bem-estar das pessoas, infringindo até mesmo, algumas questões éticas. Isto é observado e tristemente ignorado. E se é ignorado, é porque aprendemos que no mundo dos negócios há mais espaço para dinheiro e poder do que para os valores humanos, que aos poucos, vão sendo negligenciados no mundo corporativo.

Certamente, o capitalismo possui também seus aspectos positivos, já que a partir dele, o mundo deu um salto jamais visto. Porém, precisa melhorar. Precisa ter impacto mais positivo sobre a vida das pessoas.

Felizmente e contrariando a resistência de muitos, já existe entre nós uma prática de gestão de vanguarda, que chega aos holofotes num momento único de transformação da história humana. Neste modelo, o lucro é uma consequência de um forte trabalho centrado no ser humano. Nas empresas que o adotam, o propósito é colocado à frente dos lucros; são as Empresas Humanizadas conduzidas sob a filosofia do Capitalismo Consciente, empresas comprometidas a fazer o bem para todos os que forem tocados por elas.

Os líderes destas empresas perceberam que sua verdadeira missão vai muito além que entregar produtos ou serviços de qualidade, ela está voltada para algo maior e nobre que é desenvolver seres humanos melhores para o mundo, ter um mundo melhor para recebê-los, num contexto onde todos prosperam.

Um levantamento feito com as empresas de práticas humanizadas nos Estados Unidos entre 1998 e 2013 mostrou que elas tiveram um retorno acumulado de 1.681%, contra 118% do S&P 500 (índice composto por quinhentos ativos (ações) cotados nas bolsas de NYSE e NASDAQ).

Uma gestão consciente dos negócios leva à excelência em humanização. Desta forma, os clientes, os empregados, os fornecedores, a sociedade e meio ambiente, têm a mesma importância e valor que os acionistas e investidores.

O capitalismo consciente prova que não é utópico valorizar pessoas, fazer um mundo melhor e ainda lucrar mais com isso, enxergando as pessoas como fonte inesgotável de conhecimentos e não como recursos apenas.

Pense Nisso: “Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz, estão em harmonia” – Mahatma Gandhi

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